CULTURA

left quote Queremos que o desenvolvimento criativo seja uma manifestação de liberdade, de vitalidade e de espontaneidade. Daí que o Estado deva prescindir da ambição de dirigi-lo. O Estado deve ser impulsionador, mas nunca patrono, sob pena de institucionalizar e burocratizar a criação. Já a criatividade individual, os movimentos independentes, ou as parcerias entre instituições públicas e agentes privados com um carácter mais ou menos informal e descentralizado, são muito provavelmente os formatos ideais para esta tarefa. right quote

2012-01-21, Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro, na cerimónia de abertura da Capital Europeia da Cultura, em Guimarães

A cultura é um fator de coesão e de identidade nacional. Ela constitui, hoje, um universo gerador de riqueza, de emprego e de qualidade de vida e, em simultâneo, um instrumento para a afirmação de Portugal na comunidade internacional.

É preciso valorizar o papel da cultura, da criação artística e da participação dos cidadãos enquanto fatores de criação de riqueza, de qualificação frente às exigências contemporâneas e de melhoria da qualidade de vida dos portugueses, promovendo a educação artística em todos os sectores da sociedade, em coordenação com entidades públicas e privadas.

O Estado não sendo um produtor de cultura deve apoiar, libertar e incentivar a criação artística, nas suas diversas áreas, libertar o potencial das indústrias criativas e apoiar a implementação do negócio digital e das soluções de licenciamento que permitam equilibrar a necessidade de acesso à cultura com o reforço dos direitos dos criadores.

Representando a herança comum de todos os portugueses, o Património tangível e o Património intangível são simultaneamente um importante fator de identidade nacional, referências fundamentais na educação dos portugueses e elementos de enorme potencial para a nossa economia. Também na esfera da cultura, o Estado deve reafirmar a necessidade da salvaguarda do património material e imaterial.

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