15. SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO

Sector Empresarial do Estado

Um desafio enorme, herdado de governos anteriores, foi lidar com empresas criadas fora do perímetro de consolidação das contas públicas, com dívidas, défices e outras responsabilidades não reflectidas nos valores da dívida pública. Pode-se considerar que a intervenção neste sector foi uma verdadeira reforma estrutural, pois permitiu aumentar a transparência, ao mesmo tempo que se atacou o problema.

Foram revistas as normas relativas à criação, funcionamento e monitorização das empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), com restrições ao endividamento, reforço do papel do Tribunal de Contas e extinguindo empresas financeiramente inviáveis ou socialmente injustificáveis.

Ao mesmo tempo, foi reduzido o esforço e o risco financeiro do Estado, através de uma revisão exaustiva de todos os compromissos e modelos de negócio, de implementação de planos de reestruturação e de redução de custos e de aumento de receitas para as empresas do SEE, sejam elas da Administração Central, Regional ou Local.

Foi também aumentada a transparência do impacto do SEE nas contas públicas, garantindo a comunicação dos compromissos explícitos e implícitos.

Ainda sobre este Sector, importa reter que os últimos anos foram marcados por melhorias substanciais no desempenho operacional, pela aprovação do novo regime jurídico do SEE e pela nova Lei da Atividade Empresarial Local.