Garantia Jovem, 26 junho 2015
 
2015-06-26 às 13:03

GOVERNO QUER CHEGAR ATÉ AO FINAL DESTE ANO COM 375 MIL JOVENS NO PROGRAMA GARANTIA JOVEM

O Ministro da Solidariedade, Trabalho e Segurança Social afirmou que o Governo quer chegar até ao final deste ano com 375 mil jovens envolvidos no programa Garantia Jovem, no quadro das políticas de apoio à crição de emprego na União Europeia. Pedro Mota Soares fez esta declaração durante uma visita ao Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da Informação, em Lisboa, com a Comissária do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral da União Europeia, Marianne Thyssen, e o Ministro Miguel Poiares Maduro.

O Ministro lembrou que atualmente «temos 308 mil jovens neste programa, o que é sinal que atingiremos este objetivo e até podemos ultrapassá-lo», acrescentando que se conseguiu «ter 85 mil intervenções de ativação, isto é, o acompanhamento aos jovens para poderem mais rapidamente e em melhores condições entrar no mercado de trabalho». Deste total cerca de 60 mil já foram colocados no mercado de trabalho com contrato de trabalho e cerca de 70 mil estão a frequentar um estágio profissional, acrescentou.

O Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, pelo seu lado, reiterou a importância de focar os grandes objetivos de utilização por Portugal dos fundos europeus: «Os novos desafios implicam uma aposta muito grande no reforço da competitividade e da internacionalização da economia mas também na inclusão social e no emprego».

Estas novas políticas estarão também «refletidas no reforço de verbas em matéria do fundo social europeu», sendo que este novo ciclo «confirma uma mudança de prioridades que no passado esteve excessivamente concentrado nas infraestruturas» e que agora se concentrará «na qualificação dos portugueses», afirmou Miguel Poiares Maduro.

A Comissária Marianne Thyssen disse que o «Governo português fez um grande esforço para criar um mercado laboral ativo», «não só durante o programa de assistência financeira mas também posteriormente», acrescentando que «ainda existe muito desemprego», pelo que há que «continuar a trabalhar, principalmente no desemprego jovem».

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