Orçamento do Estado, 10 novembro 2014
 
2014-11-10 às 14:56

MEDIDAS DE REINTEGRAÇÃO VÃO BENEFICIAR 20 MIL DESEMPREGADOS DE LONGA DURAÇÃO NOS PRIMEIROS MESES DE 2015

O Governo conta que «no 1.º quadrimestre do ano de 2015 possam ser beneficiados cerca de 20 mil desempregados de longa duração, com o propósito de estimular a integração profissional e o seu rápido regresso ao mercado de trabalho», afirmou o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2015, na Assembleia da República. Pedro Mota Soares acrescentou que «foram transmitidas orientações precisas ao Instituto de Emprego e Formação Profissional para que passasse a utilizar de uma forma seletiva a modalidade de formação Vida Ativa».

O Ministro referiu que «o desemprego de longa duração, é o que sente maiores dificuldades, até porque apresenta uma relativa rigidez quanto à oferta de emprego», pelo que o Governo procura «orientar as respostas e os recursos para as situações mais problemáticas».

Pedro Mota Soares sublinhou que «Portugal tem hoje menos 238 mil pessoas no desemprego quando comparando com o primeiro trimestre de 2013», tendo-se registado «duas importantíssimas descidas»: «a do número de desempregados de longa duração, que hoje sabemos serem menos 83 mil que no inicio de 2013», «e a do número de jovens no desemprego que face ao primeiro trimestre de 2013 desce 14%», sendo que «no último ano os jovens desempregados diminuíram em 67 mil».

O Ministro referiu ainda, citando dados do INE, que «Portugal criou 210 mil postos de trabalho nos últimos 6 trimestres. Há hoje mais 210 mil empregos e estamos a falar de criação líquida de postos de trabalho», que são na sua «esmagadora maioria a tempo completo» e numa «percentagem superior a 80% em contratos sem termo, isto é, empregos estáveis nos quadros das nossas empresas».

Pedro Mota Soares afirmou ainda que «mesmo que entidades externas possam não concordar com a nossa decisão, o Governo entendeu e continua a entender, que é de elementar justiça que o fruto da recuperação económica que estamos a ter seja distribuído pelos salários mais baixos. Agora podemos dize-lo e também aí se sente a diferença destes novos tempos - tenho orgulho deste aumento do salário mínimo nacional! E não o acho em nada, mas nada, prematuro».

Tags: orçamento, emprego, desemprego, salário mínimo