20141105 Desemprego V2
 
2014-11-05 às 11:13

«PORTUGAL ESTÁ A CONSEGUIR CRIAR EMPREGO»

«Portugal está a conseguir criar emprego, apesar do crescimento económico ser hoje relativamente diminuto», afirmou o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, em declarações à Antena 1, depois de ser revelado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que a taxa de desemprego baixou para 13,51% no 3º trimestre de 2014.

Nos últimos 12 meses foram criados 95,7 mil novos empregos, com as pessoas empregadas a tempo inteiro a aumentarem em cerca de 127,1 mil e as pessoas empregadas a tempo parcial a diminuir em cerca de 31,4 mil.

Mota Soares disse também que «ao contrário do que muitos economistas dizem ser possível, estamos a assistir a uma criação de emprego. Os manuais de economia dizem que, muitas vezes, para se ter crescimento - do ponto de vista do emprego - só é possível com taxas de crescimento da economia acima dos 2% e Portugal não está ainda neste nível».

«Acima de tudo, espero que a descida do desemprego se continue a verificar», sublinhou o Ministro, referindo que esta tendência tem a ver com «a resiliência dos nossos trabalhadores e empregadores, para além das reformas levadas a cabo pelo Governo no mercado de trabalho».

Segundo dados do INE, a taxa de desemprego trimestral referente ao 3.º trimestre de 2014 foi de 13,1%, o que representa uma diminuição de 131 mil pessoas desempregadas face ao mesmo período de 2013.

A redução do desemprego tem-se vindo a verificar ao longo dos últimos seis trimestres seguidos, representando uma diminuição de 4,4 pontos percentuais da taxa de desemprego, face aos 17,5% registados no 1.º trimestre de 2013.

Em comparação com o 2.º trimestre de 2014, verifica-se uma redução de 40 mil pessoas desempregadas devido à variação de menos 0,8 pontos percentuais da taxa de desemprego.

Entre o 3.º trimestre de 2013 e o 3.º trimestre de 2014, o número de desempregados de longa duração reduziu-se em 1,2 pontos percentuais, correspondente a 68,1 mil pessoas.

Quanto ao desemprego jovem, houve - no 3.º trimestre de 2014 - uma quebra de 4,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo-se registado menos 19,1 mil jovens desempregados no último ano.

Em termos sectoriais, e considerando o mesmo período de tempo, a população empregada na área industrial e da construção aumentou para cerca de 46,1 mil pessoas, nos serviços aumentou para cerca de 110,1 mil pessoas e na agricultura reduziu-se em cerca de 60,4 mil pessoas.

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