Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares
 
2014-10-01 às 14:23

MOTA SOARES SUBLINHA QUE A TAXA DE DESEMPREGO ESTÁ A DESCER HÁ MAIS DE 20 MESES

O Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, congratulou-se por a taxa de desemprego, apesar de ainda ser elevada (14%), seguir «a trajetória correta, a descendente, há mais de 20 meses». Estas declarações foram feitas em Évora, onde o Ministro visitou a nova unidade industrial da gráfica Calipolense, a Embraer, e o pólo tecnológico do centro de emprego e formação profissional.

«Em mais de um ano e meio, assistiu-se a uma redução com muito significado da taxa de desemprego», sublinhou o Ministro, lembrando que Portugal «chegou a estar perto dos 18% de desemprego».

Com uma taxa de desemprego de 14% em agosto, segundo dados ontem divulgados pelo Eurostat, Pedro Mota Soares acrescentou que este é um número «ainda elevado e, por isto mesmo, temos que continuar a trabalhar para que este número se possa continuar a reduzir». «A taxa de desemprego, há cerca de 20 meses que já tem vindo a reduzir-se em Portugal e isso é algo de muito importante, vai no sentido correto».

O Ministro sublinhou ainda que «os dados do Eurostat mostram que Portugal continua a ser um dos países que - na esfera europeia - tem maior capacidade de reduzir o desemprego». Em termos homólogos, Portugal teve a segunda maior queda da taxa de desemprego da União Europeia.

«É fundamental continuarmos a trabalhar com esta capacidade de ouvir também as empresas, de ouvir a economia, porque são as empresas que mantêm e geram mais postos de trabalho», realçou Pedro Mota Soares.

Referindo-se ao aumento do salário mínimo nacional, de 485 euros para 505 euros, em vigor a partir de hoje, o Ministro afirmou que «é fundamental que futuras atualizações passem a estar ligadas à produtividade, tal como acordado agora com os parceiros sociais». «Qualquer aumento do salário mínimo é um aumento que está para ficar. Fundamental é ligarmos sempre atualizações futuras do salário mínimo à produtividade do País, porque esta correlação é que garante que estamos a ter um crescimento sustentável».

«O compromisso com os parceiros sociais para o aumento do salário mínimo foi muito importante, não só porque se conseguiu fazer um aumento até acima daquela que era a expectativa de muitas pessoas, mas também porque se conseguiu ligar atualizações futuras do salário mínimo à produtividade do País», acrescentou Pedro Mota Soares.

E concluiu: «Hoje, felizmente, as condições do País, quer no que toca ao crescimento económico, quer relativamente ao aumento da produtividade, já permitem que haja uma distribuição mais justa desse mesmo crescimento entre as empresas e os trabalhadores».

Tags: união europeia, parceiros sociais, desemprego, salário mínimo, produtividade