2013-05-31 às 13:56

JUSTIÇA SÓ FEZ 424 QUEIXAS-CRIME CONTRA ADVOGADOS OFICIOSOS

O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça esclareceu a notícia de que o Ministério da Justiça feito 17 mil denúncias contra advogados oficiosos, das quais apenas 6 teriam chegado à acusação por estar distorcida e não corresponder «à verdade dos factos e das circunstâncias».

Serviços do Ministério da Justiça fizeram uma auditoria aos advogados oficiosos, na qual «foram detetadas 17 425 desconformidades, ou seja, processos que manifestavam alguma irregularidade no seu processamento e que necessitavam de aclaramento posterior».Destas, «algumas por defeito em prejuízo do próprio advogado, foram deduzidas, após exaustiva e rigorosa análise, 424 queixas-crime».

«Até a esta data, das 424 participações ao Ministério Público resultaram: 6 processos em que ocorreu acusação por parte do Ministério Publico sob a forma comum singular; 3 processos em que foram aceites por parte dos senhores advogados a suspensão provisória do mesmo, com a condição de procederem ao pagamento de uma quantia, e cumprindo esta, o processo não seguirá para a fase de julgamento; 1 processo em que foi ordenada a sua reabertura; 14 em que o IGFEJ desistiu das queixas-crime; 116 arquivamentos pelos DIAP [Departamentos de Investigação e Ação Penal do Ministério Público]; 284 de que se aguarda decisão».

Em nota, aquele instituto refere ainda que «em 29 de julho de 2011, o Ministério da Justiça e a Ordem dos Advogados reconheceram, em comunicado conjunto, a necessidade de se fazer uma avaliação rigorosa e exaustiva das irregularidades detetadas na instrução de processos judiciais e decidiram promover, também em conjunto, uma auditoria aos processos registados e aos atos processuais efetivamente praticados pelos patronos e defensores oficiosos no âmbito desses processos».

«Em 7 de setembro de 2011 iniciou-se, sempre com a colaboração da Ordem dos Advogados, a auditoria promovida pela Direção Geral de Administração de Justiça (DGAJ), a qual incidiu sobre a totalidade dos 42.143 pedidos de pagamento referentes ao primeiro trimestre desse ano e englobou processos que correram nos tribunais judiciais, nos tribunais administrativos e fiscais e em outros processos, nomeadamente os relativos a meios alternativos de litígios ou processos de consulta jurídica», refere ainda o instituto.

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