2013-06-05 às 16:01

«O CRESCIMENTO ECONÓMICO É A FORMA MAIS EFICAZ DE COMBATER O DESEMPREGO»

«Temos de trabalhar no crescimento e no aumento da competitividade da nossa economia», afirmou o Ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, no Parlamento, numa interpelação do Partido Socialista ao Governo. O tema em debate foram as políticas de emprego e combate à exclusão social.

Sublinhando que «só o crescimento da economia pode garantir a criação sustentada de postos de trabalho», o Ministro frisou: «Que não restem dúvidas: o crescimento económico é a forma mais eficaz de combater o desemprego».

Referindo que estas questões «não são, por natureza, exclusivas do Governo mas que dizem respeito a todas as instituições e a toda a sociedade portuguesa», Álvaro Santos Pereira afirmou ainda que «muitas das medidas recentemente aprovadas e divulgadas visam, precisamente, dar uma resposta a estas preocupações».

Exemplificando com a criação de linhas de crédito como a PME Crescimento ou a PME Crescimento 2013, com o combate à burocracia na economia e com a simplificação de procedimentos por parte de um Estado favorável ao desenvolvimento, com o IVA de Caixa, a redução de 80% nas taxas portuárias, com o crédito fiscal e com a prorrogação e ampliação do regime fiscal de apoio ao investimento, o Ministro explicou que o objetivo destas e doutras medidas constantes na estratégia para o crescimento, emprego e fomento industrial é «colocar a economia ao serviço das pessoas, do trabalho e das empresas».

A par destes incentivos ao investimento de impacto imediato, Álvaro Santos Pereira afirmou que o combate ao desemprego está a ser feito em mais dois pilares fundamentais: as políticas ativas de emprego, e a formação profissional e aposta no sistema dual e de aprendizagem.

Em relação às políticas ativas de emprego, o Ministro referiu que «o número de abrangidos pelas medidas de emprego e formação profissional ultrapassou o número de 570 mil pessoas em 2012 [mais 10,7% face ao mesmo período de 2011], e o número de abrangidos em formação profissional rondou os 398 mil em 2012 [mais 16,5% face ao mesmo período de 2011]».

«Desde fevereiro de 2012 até 26 de maio deste ano, foram convocados mais de 348 mil desempregados subsidiados, dos quais 271 mil foram integrados em ações de formação profissional ou em medidas de emprego, e cerca de 16 mil pessoas foram colocadas em ofertas de emprego», acrescentou.

Quanto a sistema dual de aprendizagem, Álvaro Santos Pereira afirmou que o Governo tem realizado «uma forte aposta na qualificação profissionalizante, onde registámos 32 764 jovens inscritos em 2012, o que corresponde à ultrapassagem do objectivo assumido por nós com os parceiros sociais no âmbito do compromisso para o crescimento, competitividade e emprego e que era de 30 000 jovens abrangidos».

Referindo-se - em particular - ao desemprego jovem, o Ministro explicou o que o Governo tem feito no âmbito do programa Impulso Jovem: «Estamos a simplificar em toda a linha o Programa para o tornar mais eficiente e apelativo, em linha com as recomendações da Comissão Europeia e do Conselho Europeu».

Assim, «haverá um só programa de estágios para os jovens até aos 30 anos. E o Impulso Jovem irá incorporar a formação profissional e o sistema dual e de aprendizagem», afirmou.

E concluiu: «O Governo nunca desistirá do crescimento nem da criação de emprego. E nunca, mas mesmo nunca se demitirá das suas responsabilidades de voltar a erguer o nosso País».

Tags: economia, impostos, crescimento, emprego, empresas, competitividade, formação profissional, investimento, indústria, impulso jovem, portos

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