SOBRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

O Ministério da Educação e Ciência é dirigido pelo Ministro Nuno Crato, que tomou posse a 21 de junho de 2011. A sua equipa inclui os Secretários de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, da Ciência, Leonor Parreira, do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, que tomou posse a 26 de Outubro de 2012, após a saída da sua antecessora.

O Ministério da Educação e Ciência define, coordena, executa e avalia as políticas de educação, do ensino básico ao ensino superior, e da ciência. É também responsável pela qualificação e formação profissional.

O Governo definiu várias prioridades para as políticas de Educação e Ciência entre as quais se destacam:

  • Criar uma cultura de rigor e avaliação em todos os níveis de ensino
  • Dar autonomia às escolas e liberdade aos pais para escolherem a que querem para os seus filhos
  • Aumentar o sucesso escolar e a qualidade da educação
  • Reorganizar a rede de instituições do ensino superior e a qualidade dos cursos
  • Apostar na excelência para reforçar a ciência.

Educação
A Educação determina o futuro do país e deve gerar igualdade de oportunidades para as gerações futuras. Para obter bons resultados é necessário determinação e rigor. A cooperação de pais, professores e alunos é fundamental para a criação de um ambiente de trabalho favorável, que privilegie a exigência. O Governo assume a Educação como serviço público universal e defende como princípios o esforço, a disciplina e a autonomia.

Ensino superior
O Ensino Superior é essencial para o desenvolvimento do país. A qualidade dos diplomados e da investigação feita nas instituições é o motor de criação de riqueza cultural e económica. O aumento quantitativo do ensino superior deve ser complementado com um incremento qualitativo, que permita adequar a oferta às necessidades existentes através da racionalização da rede de instituições e cursos.

Ciência
A Ciência é uma área onde o país tem dado provas claras de competitividade internacional. A tecnologia é hoje essencialmente de origem científica, e a ciência fundamental é a base do desenvolvimento científico. O investimento criterioso na investigação e na formação de técnicos e cientistas de excelência são um pilar essencial do desenvolvimento nacional.

Avaliação
A avaliação é fundamental para a missão do Ministério da Educação e Ciência. Os alunos, os professores, as instituições, os cursos, os investigadores e os projetos devem ser avaliados com regularidade. As informações recolhidas permitirão acompanhar a evolução e identificar os pontos fortes e fracos do sistema educativo e científico, tendo como referência as melhores práticas internacionais.

No ensino pré-escolar, básico e secundário, o sistema de avaliação tem como foco o desempenho de alunos, professores e escolas. A autoavaliação, a avaliação interna e a externa e a internacional complementam-se e permitem acompanhar o trabalho dos diversos agentes do sistema educativo.

No ensino básico e secundário, as provas finais de ciclo e os exames nacionais avaliam os conhecimentos e as capacidades adquiridos pelos alunos. Funcionam também como um indicador de qualidade para as escolas, para o ajuste curricular e para a implementação ou adequação dos projetos educativos, melhorando assim a qualidade do sistema. As provas devem ser fiáveis e comparáveis de ano para ano para que esta análise seja o mais precisa possível.

A qualidade do ensino depende em grande parte do desempenho dos professores. É através do acompanhamento e supervisão da prática que se reconhece o mérito. O atual modelo de Avaliação de Desempenho Docente foi elaborado pelo Ministério da Educação e Ciência em acordo com a maioria dos sindicatos. Isto representou um virar de página num problema com quatro anos, e o regresso da tranquilidade às escolas. Os professores têm assim todas as condições para se concentrarem no que é fundamental da sua profissão: ensinar.

A avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico e secundário baseia-se na autoavaliação e na avaliação externa. Face à informação recolhida, é possível identificar as melhores práticas e as dificuldades existentes, de modo a melhorar as escolas, a qualidade da aprendizagem e os resultados escolares. A avaliação dos estabelecimentos de ensino permite conhecer melhor os serviços público e privado de educação, potenciando assim a escolha informada das famílias.

Tal como na educação pré-escolar, básica e secundária, a avaliação no Ensino Superior decorre em três vertentes. Através da sua autonomia, as instituições orientam a avaliação de alunos e professores, que decorre de forma descentralizada. A qualidade dos cursos é aferida pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), uma entidade independente. O rigor e a exigência são a base deste processo. Algumas instituições contratam também avaliações internacionais que lhes permitem medir a qualidade do trabalho desenvolvido de acordo com padrões mundiais.

A Ciência é uma área que tem fortalecido a sua credibilidade perante a comunidade internacional nos últimos anos. A ciência fundamental é a base do desenvolvimento científico, e a ciência aplicada dá origem à mais avançada tecnologia. A avaliação do trabalho do investigador é uma constante, que acontece através da publicação de artigos nas melhores revistas internacionais, da aferição do impacto do seu trabalho e de outras variáveis já tradicionais na comunidade científica. Para além da avaliação por pares, o Ministério da Educação e Ciência promove a avaliação da qualidade de projetos, bolsas e instituições, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É a partir desta análise que são atribuídos fundos de modo a privilegiar a excelência.