2012-10-15 às 18:34

CARLOS MOEDAS AFIRMA QUE «OS SACRIFÍCIOS PEDIDOS NÃO SÃO EM VÃO»

O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Carlos Moedas, afirmou que os sacrifícios que estão a ser pedidos aos portugueses «não são em vão», uma vez que o regresso aos mercados é a única maneira de «conseguirmos livrar-nos da troika». Estas declarações foram feitas à margem do toque do sino na Bolsa de Nova Iorque, a propósito da celebração do Dia de Portugal nesta instituição.

Acrescentando que participar neste evento demonstra, exatamente, a vontade de dar a conhecer a evolução da situação do País, e que é importante explicar aos investidores que o que está a ser feito está «a dar os seus frutos, para que Portugal ganhe credibilidade e consiga financiar-se no mercado a taxas de juro aceitáveis», o Secretário de Estado sublinhou ainda que «os mercados acreditarem em nós é a única maneira de conseguirmos livrar-nos da troika».

Carlos Moedas realçou também a necessidade de cumprir o programa de ajustamento para conseguir financiamento «da maneira normal», ou seja, através do acesso ao mercado, e não dos credores internacionais a que Portugal atualmente recorre: Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu.

«Portugal tinha um custo com juros de 4,5 mil milhões de euros em 2010, e hoje estamos acima dos 7 mil milhões. Isto é um grande peso para os portugueses. O nosso trabalho é conseguir que essa confiança volte», afirmou o Secretário de Estado.

Realçando que os credores internacionais creem que Portugal está no bom caminho para a recuperação financeira, Carlos Moedas concluiu: «Os nossos parceiros estão completamente alinhados naquilo que é o programa de Portugal».

Tags: programa de assistência económica e financeira