Centenário do Instituto Superior Técnico, 23 maio 2012
 
2012-05-23 às 17:07

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DO PRIMEIRO-MINISTRO ENCERRA CENTENÁRIO DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro presidiu à cerimónia de encerramento do Centenário do Instituto Superior Técnico, que decorreu no Campus do IST no Tagus Park, em Oeiras. Carlos Moedas, que esteve também em representação do Primeiro-Ministro, recordou os tempos em que foi aluno do IST e a presença marcante e dominante da instituição em todo o seu percurso profissional.

«O IST marcou a minha vida, mudou a minha maneira de ser e ensinou-me três princípios fundamentais: Ensinou-me a Pensar de forma analítica: Como olhar para um problema, como dividi-lo, como perder o medo de não vislumbrar uma resposta imediata; Ensinou-me a respeitar as ideias dos outros: O IST sempre foi uma escola de discussão e de argumentação; Ensinou-me a decidir num mundo com excesso de informação: Como gerir informação e como tomar decisões».

O Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, referiu ainda a importância de cada vez mais se estreitarem as relações entre as universidades e as empresas: «Para além das ferramentas, o que fica de uma experiência universitária são também os bons exemplos. Julgo que poucas pessoas fora do Técnico têm ideia que, mesmo há duas décadas, quando aqui andei, muitos dos nossos professores tinham fundado empresas ou geriam empresas nos mais variados sectores».

«Há décadas que se diz, e bem, que as universidades e as empresas têm que saber construir pontes de ligação. Ora, o Técnico esteve sempre na vanguarda deste processo. Estamos aliás no Taguspark, projeto emblemático do Técnico e de outras instituições, que foi a primeira incubadora de empresas em Portugal. Compreende-se porquê. Há de facto claras afinidades entre o espirito inovador e empreendedor necessário para criar uma empresa, e o espírito pragmático e a capacidade de trabalho ensinados no Técnico», afirmou ainda Carlos Moedas.

«É esse pragmatismo que deve orientar o dia-a-dia das empresas e dos projetos. O Técnico ensinou-me que a par da inovação tecnológica devemos valorizar também a inovação de processos. Que uma inovação por exemplo na logística, no processo produtivo ou na experiência proporcionada ao utilizador, pode ser tão importante como a solução tecnológica propriamente dita», concluiu.

Tags: universidade, empresas