2014-02-05 às 18:54

GOVERNO ESTÁ «MUITO APOSTADO EM QUE 2014 SEJA UM ANO DE RECUPERAÇÃO» E CRESCIMENTO

O Governo está «muito apostado em que 2014 seja um ano de recuperação em que, como no ano passado, consigamos desafiar as estatísticas e apresentar resultados que sejam melhores do que as nossas previsões - que têm sido conservadoras, é certo», afirmou o Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho aos jornalistas, à saída da cerimónia de tomada de posse das Comissões comissões que vão rever o sistema de acolhimento de crianças e jovens em risco e a lei da adoção, em Lisboa.

«Para que o desemprego possa baixar significativamente, é também necessário que a economia cresça a um ritmo mais forte do que aquele que está previsto, o que depende de contas públicas sãs», explicou o Primeiro-Ministro.

Referindo-se aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), «Pedro Passos Coelho sublinhou que «o valor do desemprego em 2013, em termos médios, ficou significativamente abaixo daquilo que era a previsão em quase um ponto percentual». Ora, «isto deveu-se ao facto de, ao longo do ano, a taxa de desemprego ter descido mais do que estava inicialmente previsto. No final do ano, terminámos com uma taxa de desemprego inferior a 15,5%, terá sido 15,3%», acrescentou Pedro Passos Coelho.

A taxa de desemprego «é ainda muito elevada, sobretudo entre os jovens, apesar de ter recuado também entre o segmento mais jovem», afirmou o Primeiro-Ministro, acrescentando que «este é o principal problema social do País» havendo «muito trabalho para fazer nesta matéria». Contudo, «temos uma perspetiva para 2014 do que há um ano pensávamos que poderia existir».

Pedro Passos Coelho disse igualmente que a crise económica se abate «de uma forma mais severa sobre aqueles que são mais vulneráveis», normalmente os mais idosos, as crianças e as pessoas com deficiência. Estes grupos acabam por pagar «um preço maior pela crise».

Por isto, «é muito importante que o Estado não deixe de reforçar os mecanismos de proteção relativamente a estes grupos de maior risco e seja em relação às crianças, seja relativamente à deficiência, seja relativamente aos mais idosos, temos conseguido que a crise que vivemos não tivesse tido uma repercussão mais grave sobre estes grupos», sublinhou.

Agora, é preciso trabalhar na forma como o Estado «pode guiar estas políticas públicas para o futuro, já fora do contexto de crise». «Esta é uma agenda em que o Governo vai continuar a investir politicamente porque estamos convencidos que uma sociedade com crescimento económico também precisa de uma agenda social que garanta a coesão e, em particular, o apoio aos mais desfavorecidos e vulneráveis», concluiu.

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