Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque
 
2015-03-05 às 19:42

«O FUTURO DE PORTUGAL TEM DE SER A CONTINUAÇÃO DE UM CAMINHO DE RECUPERAÇÃO SUSTENTADA E DE AMBIÇÃO»

«O futuro de Portugal tem de ser a continuação de um caminho de recuperação sustentada, de abertura ao exterior, de reforma permanente, de confiança nas nossas capacidades e, sobretudo, de ambição», afirmou a Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, numa sessão evocativa de António Borges, em Lisboa.

Sublinhando que «2015 começa com maior confiança e maior esperança para a generalidade dos portugueses», a Ministra acrescentou que «a maior confiança se deve, essencialmente, aos resultados decisivos obtidos no último ano, com a conclusão atempada e bem-sucedida do programa de ajustamento e o regresso ao financiamento regular em mercado, para além dos contínuos sinais da recuperação económica».

«A maior esperança para 2015 decorre dos benefícios tangíveis que estes resultados já permitiram alcançar. Destaco que, mantendo o mesmo sentido de disciplina orçamental, foi já possível aumentar o salário mínimo nacional, iniciar a reposição de rendimentos dos trabalhadores do setor público e pensionistas, e prosseguir a implementação de reformas fiscais decisivas, nomeadamente ao nível do IRS e do IRC, mas também ao nível do combate à fraude e evasão fiscais», lembrou Maria Luís Albuquerque.

Por estes motivos, a Ministra realçou: «O esforço de ajustamento está a compensar, estamos cada vez mais perto de atingir os objetivos de longo-prazo a que nos propusemos em 2011 – corrigir os desequilíbrios macroeconómicos na origem da crise, e transitar para um crescimento verdadeiramente sustentado, assente na criação duradoura de emprego».

«Hoje, por comparação com 2011, Portugal tem menos limitações e maior autonomia, mas tem também maior responsabilidade», referiu ainda Maria Luís Albuquerque, acrescentando que «a sustentabilidade das finanças públicas é decisiva para o dinamismo da economia, pois contribui para a estabilidade financeira e permite que o Estado gaste apenas os recursos de que precisa para assegurar as funções essenciais que lhe competem».

E concluiu: «Os resultados visíveis do mais recente processo de ajustamento permitem comprovar que o empenho na sustentabilidade das finanças públicas e na criação de condições propícias ao investimento e às exportações gera bases económicas sólidas. Isto, por sua vez, é o ponto de partida para a construção de um modelo social também mais sólido».

Tags: finanças, sustentabilidade, programa de assistência económica e financeira, reformas estruturais, economia, crescimento