Investimento, 14 fevereiro 2014
 
2015-02-14 às 09:23

ASSUNÇÃO CRISTAS INAUGUROU FÁBRICA PARA SUBSTITUIR IMPORTAÇÃO DE ALIMENTOS PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS

A Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, inaugurou uma fábrica de produção de alimentos para cães e gatos, destinada a abastecer o mercado português, substituindo as importações destes produtos. A empresa, chamada Maxipet, está localizada em Ferreira do Zêzere e representa um investimento superior a cinco milhões de euros, comparticipado em 50% por fundos comunitários.

A Ministra realçou as apostas da empresa na qualidade, inovação e sustentabilidade e a ambição de colocar no mercado nacional «rações de elevada qualidade e inovadoras» para cães e gatos, de que Portugal é grande importador. «Esta é uma empresa com uma vocação quer exportadora quer de substituição de importações, e isso é muito positivo para a nossa economia, como também é a preocupação de incorporar matéria-prima nacional, seja os cereais, nomeadamente o milho, seja as farinhas de carne e de peixe», acrescentou.

Assunção Cristas afirmou que «há mais dinheiro para investir no interior do País», referindo os 21 000 milhões de euros dos fundos doPortugal 2020 e os 4000 milhões do Progama de Desenvolvimento Rural, bem como a aposta do Governo nos «quatro i: investir, inovar, industrializar e internacionalizar», todos «bem presentes» na fábrica que inaugurou.

A Ministra reafirmou que Portugal está «na linha da frente da execução» do Programa de Desenvolvimento Rural na União Europeia, recordando que Portugal foi o quarto país a ter o PDR nacional aprovado, em dezembro passado, um ciclo que se completou hoje com a aprovação, pela Comissão Europeia, dos programas de desenvolvimento rural para os Açores (295,3 milhões de euros) e para a Madeira (179,4 milhões de euros).

Assunção Cristas disse também que a medida destinada aos jovens agricultores, a primeira em toda a Europa, vai começar a receber candidaturas a partir do próximo dia 23: «isto quer dizer que, não só a nível do Continente mas agora com os Açores e a Madeira, estamos em condições de podermos ter efetivamente um bom uso de fundos comunitários, que são o fermento para podermos ter crescimento económico».

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