«Estamos a assistir a um trabalho digno de realce, dada a
celeridade com que se processou, apoiado pelos fundos do Programa
de Desenvolvimento Regional (Proder), em que - logo após o incêndio
de 2012 -, com apoio das câmaras, das Zonas de Intervenção
Florestal (ZIF), e das organizações de produtores, foi possível
termos ações de emergência, adequadas à primeira fase
pós-incêndio», afirmou a Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção
Cristas, na visita às novas plantações arbóreas em Cachopo,
Tavira.
Sublinhando o facto de, «na primeira oportunidade, ter havido
duas ZIF a replantar no terreno 300 mil pés de novas árvores de
sobreiros e medronheiros», a Ministra lembrou que «estas foram as
duas espécies mais afetadas pelo incêndio de 2012, que consumiu
durante três dias mais de 20 mil hectares de floresta na serra
algarvia, tendo também destruído algumas habitações, nos concelhos
de Tavira e São Brás do Alportel».
Referindo-se aos trabalhos das ZIF, Assunção Cristas explicou
que «é feito de forma coletiva, agregada, estando já a
constituir-se uma terceira organização que agrega produtores nas
zonas afetadas».
«Isto significa, portanto, que haverá mais uma aqui na região, e
este é o caminho que devemos prosseguir, porque - se conseguirmos
gerir em conjunto as propriedades que normalmente são muito
pequenas - então seremos mais eficazes», concluiu.