A Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, anunciou que
vai ser lançado na próxima semana o concurso público para a bolsa
de terras do Estado, que privilegiará os jovens agricultores e os
proprietários confinantes.
A Ministra referiu que no início da próxima semana vai estar no
site da Direção-Geral (qual?) o lançamento do concurso da bolsa de
terras do Estado: «são 730 hectares que vão a concurso, havendo um
pré-aviso de 20 dias, para as pessoas terem tempo para se
candidatarem, e privilegiará muito a lógica dos jovens agricultores
e das propriedades confinantes, para ganharmos escala».
Assunção Cristas, que visitou a Adega Campolargo na Anadia, disse
estarem reunidas as condições para a bolsa de terras avançar, após
ter já sido publicado em Diário da República o regulamento para os
contratos de arrendamento, que estabelece as regras.
«Vamos continuar neste caminho, quer no que diz respeito a esses
meios, quer no acesso aos fundos comunitários, para pôr a terra à
disposição de quem quer trabalhar, pensando muito nos jovens
agricultores que têm vindo a instalar-se em número crescente e que
precisam de ter estes apoios», acrescentou.
A Ministra destacou que o objetivo das políticas do Governo é
aumentar a produção agrícola nacional, que tem tido uma evolução
positiva. Com o aproveitamento dos fundos comunitários e o sentido
de risco dos empresários, «Portugal vai começando a ser conhecido
como país de origem de produtos agrícolas e agroindustriais de
excelência», afirmou, dando como exemplo a distinção recente de um
vinho branco português.
O vinho foi premiado em Inglaterra constitui um «bom exemplo da
qualidade dos vinhos da Bairrada» que já venceram o prémio de
melhor vinho branco do mundo no concurso International Wine
Challenge, uma distinção num dos concurso de vinhos considerado um
dos mais importantes e exigentes.
«Estes são reconhecimentos sempre importantes para os nossos vinhos
e felizmente são muitos os prémios conquistados pelos nossos vinhos
um pouco por todo o mundo», salientou Assunção Cristas.
Segundo a Ministra, está evolução, nomeadamente nos vinhos, «é
fruto de trabalho aturado e investimento que tem sido feito pelo
sector» e visível pelos números de aplicação dos fundos
comunitários do Proder, «que está com uma execução de 90%, um valor
excecional».
«Olhando para os fundos comunitários temos bons exemplos da
evolução do setor e desenhámos um programa de desenvolvimento rural
adequado, temos procurado, no que está ao alcance do Estado,
disponibilizar instrumentos para aumentar a produção agrícola
nacional», concluiu.