2013-09-05 às 15:42

MAI REFORÇA VERBA PARA COMBATE AOS INCÊNDIOS EM MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS

O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, afirmou que a verba disponível para o combate aos incêndios foi reforçada na ordem de 1,2 milhões de euros para o conjunto dos corpos de bombeiros que mais intensamente estiveram envolvidos nestas ações: «Faremos isto sempre que for necessário, com os recursos que se entenderem precisos, para que nada falte, do ponto de vista operacional».

Frisando que «situações de exceção merecem respostas de exceção», o Ministro referiu que «o combate aos fogos florestais foi travado em condições extremamente difíceis, com consequências trágicas do ponto de vista humano».

Estas declarações foram feitas aos jornalistas à saída de uma reunião com o secretário-geral do PS, António José Seguro, na Autoridade Nacional de Proteção Civil [ANPC], em Lisboa. Na reunião esteve também presente o Secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo de Ávila.

«Tivemos a oportunidade de demonstrar ao secretário-geral do PS o intenso esforço a que a Proteção Civil esteve sujeita ao longo do último mês, recordando os dados apresentados», referiu Miguel Macedo, fazendo um balanço de agosto: «Mais de sete mil ocorrências; o número de efetivos no combate aos incêndios chegou a ultrapassar os 10 mil por dia; e verificou-se um número anormalmente elevado de missões aéreas».

Questionado sobre os motivos da sua presença na visita do secretário-geral do PS à ANPC, o Ministro afirmou ser este o seu dever: «O líder do maior partido da oposição deve ter acesso à informação relevante. O pior que pode acontecer, numa matéria como esta, é fazer-se uma discussão não informada sobre os problemas».

«Ainda há um caminho a percorrer em matéria de combate aos incêndios florestais», lembrou Miguel Macedo, pois «se tivemos hoje uma trégua, do ponto de vista climatérico, isso não significa que os trabalhos que temos pela frente tenham cessado» pelo que «há que continuar concertados no combate às chamas».

E concluiu: «É preciso valorizar o trabalho e o risco que muitos bombeiros correram nestes dias muito difíceis, que impediram que as populações pudessem ter tido danos irremediavelmente dramáticos».

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